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quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Notícia - Foragidos do Regime Semiaberto

Fugas ampliam exército do crime
Protagonistas dos episódios que aterrorizaram nas últimas semanas pequenas cidades como Boqueirão do Leão e Monte Belo do Sul, foragidos do regime semiaberto formam um exército de criminosos cada vez maior e perigoso.Estatística divulgada ontem por Zero Hora revela que 3.794 apenados fugiram das prisões no primeiro semestre, o mais elevado número da década. São 21 novos criminosos à solta por dia no Estado. Eles se juntam a dezenas de milhares de apenados que deveriam estar pagando por seus crimes nas cadeias, mas estão livres por encontrar a porta aberta para fugir por conta da fragilidade do semiaberto.Entre eles, bandidos como o assaltante de bancos e carros-fortes Igor Machado, o homicida Luiz Henrique Sanfelice e o traficante de drogas Juraci Oliveira da Silva, o Jura, foragido desde abril da Casa do Albergado Padre Pio Buck.Suspeito de matar o vice-presidente do Cremers, Marco Antonio Becker, Jura estaria gerenciando sua boca-de-fumo na zona leste de Porto Alegre a partir do Paraguai. Em relação a Igor Machado, há indícios de que o criminoso esteja por trás dos recentes ataques a banco na Serra. Sabe-se, também, que Sanfelice andou cruzando o interior do Rio Grande do Sul antes de fugir, provavelmente, para a Espanha.A vida dos fugitivos é facilitada pela estrutura policial deficiente para recapturá-los e por uma certa resignação das autoridades por causa da superlotação dos presídios. Se todos os foragidos fossem recapturados, onde trancafiar todos esses criminosos?Em documento enviado em agosto por juízes das varas de execuções criminais do Estado ao Conselho Nacional de Justiça, magistrados afirmaram que o sistema prisional gaúcho “só não entrou em colapso por causa das fugas”.Há quatro anos, existiam 9 mil detentos foragidos nas ruas. Atualmente, estima o delegado Eduardo de Oliveira César, da Delegacia de Capturas, o número pode chegar a 15 mil. Se o delegado estiver correto, somente para abrigar esses foragidos seria necessário construir sete novas prisões do tamanho do Presídio Central de Porto Alegre, o maior do Estado, com capacidade para 2 mil presos. Isso sem considerar o déficit carcerário de 11 mil vagas para os criminosos já encarcerados.Secretaria da Segurança proíbe divulgação de dadosMas o número de foragidos nas ruas é uma incógnita para os gaúchos. Isso porque essa estatística não é divulgada pelas autoridades. A Polícia Civil dispõe dos dados, mas não os revela por determinação da Secretaria da Segurança Pública (SSP). A mesma regra vale para a Brigada Militar. Zero Hora solicitou a informação à SSP, mas não obteve resposta.Os números são mantidos em sigilo pelo Departamento de Gestão da Estratégia Operacional (DGEO), sob justificativa também desconhecida.No primeiro semestre deste ano, a Polícia Civil e a Brigada Militar tiraram de circulação 5.292 pessoas em débito com a Justiça, segundo dados da Secretaria da Segurança. Mas não se tratam apenas de foragidos das cadeias. O número inclui indivíduos com prisão temporária ou preventiva decretadas pela Justiça e condenados que nunca entraram em um presídio, inclusive devedores de pensão alimentícia.Fonte: Zero hora (14/09/09)

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